terça-feira, 25 de novembro de 2008

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

IDC Directions

Tive pela primeira vez oportunidade de assistir ao Directions da IDC, embora como cidadão de 2ª classe, isto é, estudante.
O desafio deste ano era: "Podem as TI’s Responder Melhor aos Objectivos Estratégicos do CEO?" não me parece ser a pergunta mais pertinente, a não ser que o objectivo seja convencer o chefe a pagar-nos a ida à conferência (ah pois claro), o foco esteve no alinhamento entre IT e negócio, e felizmente houve quem destacasse o papel da EA nessa missão.
Pelo painel final percebe-se que a discussão estaria melhor encaminhada com um desafio do género: "Como conciliar os objectivos estratégicos organização(middle-out strategy) e como a IT suporta a sua resolução(alinhamento pervasivo da IT na organização)?". A conclusão do debate foi que os "top managers" são grande parte das vezes a maior dificuldade à concretização das iniciativas IT que ajudam a organização a dar passos importantes para a estratégia.

O balanço foi positivo, pelo meio de algumas apresentações descaradamente comerciais e de algumas sestas, foi moralizador o destaque que a EA teve. Do programa destaco os oradores que abordaram a temática:

- Tecnologia, negócio e songs of love and hate
Keynote Speaker: Paulo Magalhães, CIO, Sonae Distribuição
Muito boa apresentação, destacou um artigo da MIT Sloan "The Aligment Trap" que está mais ou menos explicado aqui.

- Retorno em inovação de TI
Pedro Lopes, Partner responsável pela área de Technology Consulting em Portugal, Accenture
Muito boa apresentação também, infelizmente a conferência estava atrasada e o orador não teve o tempo que merecia. Houve tempo para salientar a importância do envolvimento do negócio, desde a razão de ser, as necessidades tácticas e operacionais, até à necessidade do empenho a nível estratégico da EA como iniciativa estruturante a todas as mudanças organizacionais.

-Painel de CEO e CIO com José Tribolet, numa troca de experiências dinâmica acerca do papel das TI na concretização dos objectivos de negócio

Moderador: José Manuel Tribolet, Professor Catedrático de Sistemas de Informação, Deptº de Engenharia Informática e Deptº de Engenharia e Gestão, IST

Convidados:
Pedro Sardo, Director de Sistemas de Informação da PT Comunicações e Administrador da PT Inovação

Jan Hoogervorst, Organizational advisor and management consultant (Former KLM Corporate Vice President)

O painel foi interessantíssimo e dedicou-se a demonstrar como na prática se faz Enterprise Architecture, que é afinal a demonstração final do valor da EA. Pegando no case study da PT, que está a sofrer uma profunda mudança organizacional e de como na prática e na realidade as ferramentas e os métodos EA servem os propósitos estratégicos do negócio e da IT.

Espero actualizar ainda este post quando receber as apresentações da conferência.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Coherent Enterprise Architecture


Partindo de uma visão pragmática da EA que defende que os resultados são atingidos através de um compromisso entre Negócio, Alinhamento e Agilidade. Esta abordagem desenvolve conceitos interessantes como Segment Architecture, que contempla uma aproximação incremental e contínua à descrição da arquitectura, minimizando os problemas da desactualização da arquitectura e diferenciando os esforços de documentação em função dos benefícios.

No site podem encontrar um livro on-line, um blog, vários destaques do blog (Added Value) e várias referências para outras fontes da área.


Se for útil a alguém que comente aqui em baixo.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Forget your Strategy! Define your operating model!

Num tempo em que se multiplicam as siglas que vão, supostamente, salvar as organizações de todos os males e trazer a diferenciação e vantagem competitiva, no fim do dia continuamos todos a correr atrás do prejuízo. As iniciativas estratégicas para promover a mudança ganham cada vez mais espaço: ITIL, CMMI, SOA e, porque não, EA.

Os top managers reconhecem a necessidade de mudança e investem recursos nestas iniciativas, no entanto estas nem sempre trazem os resultados esperados ou o retorno é lento e aquém das expectativas.

Acabo de ver um WebCast com as ideias chaves de um livro, Enterprise Architecture as Strategy onde o autor defende que o problema das organizações que lutam por implementar com sucesso estas iniciativas de mudança, pode não estar nas iniciativas em si, mas no modelo operacional subjacente.

Nas grandes organizações o tempo é cada vez um recurso mais escasso, a execução de negócio a nível operacional está sempre behind the schedule e as iniciativas estratégicas tendo em vista a resolver este problema vêm muitas vezes competir por esse tempo tão escasso, acabando por não ter a aceitação e o impacto desejados.


O que o autor defende é que a Arquitectura Empresarial permite "arrumar a casa" para a implementação destas iniciativas através da standardização e integração do modelo operacional (mais especificamente aquilo que uma empresa está desenhada/habituada a melhor fazer), estruturando essas operações/esses processos e criando espaço para a tão desejada mudança.

E mais uma vez, como tantas vezes na vida, chegamos a um paradoxo, a solução para o sucesso das iniciativas estratégicas de mudança é outra iniciativa estratégica de mudança. O WebCast não chega à parte de Como? fazer a tal standardização e integração de processo e de Como? esta iniciativa vai permitir criar uma estrutura e fundação de negócio mais ágil. Mas faz todo o sentido que a Arquitectura Empresarial seja vista como uma iniciativa estruturante já que nos permite responder/fazer as perguntas necessárias para a implementação das outras iniciativas.


A pergunta que fica é: "Como abordar a iniciativa de Arquitectura Empresarial?", vou definitavemente comprar o livro para tentar responder a pergunta. Recomendo que vejam o WebCast que é acompanhado de uns slides que é possível baixar, e a Enterprise Architecture as Strategy também tem algum conteúdo.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

SIB

Acrescentei à lista de links, um link para página do Open Group onde estão listados os standards para a definição dos serviços e outros componentes específicos da arquitectura de uma organização baseada na TOGAF Foundation Architecture.
Este link pareceu-me especialmente interessante por nos facilitar bastante a pesquisa e consulta dos inúmeros standards.

Bibliografia

Na coluna da direita em baixo está agora a nossa bibliografia, acabo de adicionar o livro "Thesis Projects" um guia para alunos de CS (computer science) e IS (information systems). Recomendo a todos os que enfrentam este desafio de escrever a dissertação de mestrado. Destaco este parágrafo da introdução:


"The wide range of areas within computer science and information systems means that it is not always easy to formulate a problem that is suitable for a project, to choose the appropriate research method, or to develop a structure for a written report. Furthermore, many students experience uncertainty as to what to expect from a project, how to complete it within the given time frame, and how to attain the goals of the project. This is understandable since most students will have had no prior experience of a project as complex and as broad in scope as a thesis project. It is difficult to envisage what it will be like. These concerns are due partly to the lack of suitable textbooks and the lack of references specifically targeting students doing projects in computer science and information systems. Moreover, the project is probably the biggest project you, as a student, will have undertaken in your academic life, and maybe even in your life."

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Bienvennu!

My message is da best message!

Como primeira mensagem quero dar as boas-vindas ao blog, ao contrário do que o título indica o blog vai ser escrito em português de forma a reduzir as barreiras à participação. A não ser que tenhamos a sorte de ter intervenientes internacionais ou conteúdo que queiramos publicar para uma audiência mais vasta assim se manterá. O objectivo é juntar todo o material interessante para as pessoas que estão a fazer mestrado na área de Sistemas de Informação, espero também que todos se sintam levados a participar e contribuir na troca de ideias e de material.